Um pouco de História...

Pedro Álvares Cabral parte em busca da Índia, sem noção nem uma de geografia, pois era o pior aluno da sala de aula sobre a matéria, Cabral parte sem destino, sem bússola, sem mapa, lenço ou documento e sem um pouco de conhecimento rumo ao que deveria ser a Índia. Após dias no mar, Cabral descobre que realmente estava perdido, já não havia tantos alimentos para os portugueses, que usavam o pouco que tinham como isca para pescar, com fome e dias sem tomar banho, muitos deles resolvem voltar pra casa, a nado!!, o que acabava resultando na morte deles. Depois de descobrir que estava andando em círculos a dias, Cabral enfim toma o rumo certo errado, porém, sai do lugar. No dia 1º de Abril, após meses no mar, um dos capangas de Cabral faz uma brincadeira que entra pra história, no alto do mirante da caravela ele grita, ‘’TERRA A VISTA’’ todos já pulando de alegria quando descobrem que não passava de uma mentira, surgia o dia da mentira Mas enfim no dia 22 de Abril de 1500 os portugueses chegam à Índia a uma terra de índias e índios todos pelados, cheio de mato, calorenta, com insetos insuportáveis, e com uma cultura inútil, estava descoberto o Brasil.
Documento:
Após a descoberto do Brasil, Pedro Vaz de Caminha manda uma carta para o Rei de Portugal dizendo sobre a descoberta da terra:

Olá meu amado Rei, aqui quem fala é o Pero Vaz. Está a me ouvir bem?
Peguei emprestado o celular de um nativo aqui da nova terra. Tudo bem, Capitão Pedro está a mandar um abraço. Chegamos na terça, 21 de abril, mas deixei para ligar no Domingo porque a ligação é mais barata. É aqui tem dessas coisas. Os nativos ficaram espantados com a nossa chegada por mar, não achavam que éramos Deuses, Majestade. Acharam que éramos loucos de pisar em um mar tão sujo.
A ligação está boa? Pois é, essa terra é engraçada. Tem telefonia celular digital; automóveis importados; acesso gratuito à Internet mas ainda tem gente que morre de malária e está cheia de criança barriguda de tanto verme. É meio complicado explicar.
Se já encontramos o chefe?
Olha Rei, tá meio complicado. Aqui tem muito cacique para pouco índio.
Logo que chegamos à Porto Seguro tinha um cacique lá que dizia que fazia chover, que mandava prender e soltar quem ele quisesse. É, um cacique bravo mesmo... Mais para o Sul encontramos outra tribo, uma aldeia maravilhosa e muito festiva, com lindas nativas quase nuas.
Seguindo em direção ao Sul, saímos do litoral e adentramo-nos ao planalto. Lá encontramos uma tribo muito grande. A dos índios Sampa. Conhecemos seu cacique, que tinha apito mas que não apitava nada, coitado. Dizem até que ele apanha da mulher. O senhor está rindo, Majestade? Juro que é verdadeiro o meu relato. Como vossa Majestade pode perceber, é uma terra fácil de se colonizar, pois os nativos não falam a mesma língua.
Sim, são pacíficos sim. É só verem um côco no chão para eles começarem a chutá-lo e esquecerem da vida. Sabem, sabem ler, mas não todos. A maioria lê muito mal e acredita em tudo que é escrito. Vai ser moleza, fica frio..
Parece que há um "Cacicão Geral", mas ele quase não é visto. O homem viaja muito. Dizem que se a intenção for evitar encontrá-lo, é só ficar sentado no trono dele.
Engraçado mesmo é que a "indiaiada" trabalha a troco de banana. É banana!!! Todo mês eles recebem no mínimo 151 bananas.
Não é piada, Majestade.!! É sério!! Só vindo aqui prá ver.
Olha, preciso desligar.
O rapaz que me emprestou o telefone celular precisa fazer uma ligação. Ele é comerciante. Disse que precisa avisar ao povo que chegou um novo carregamento de farinha. Engraçado... eles ficam tão contentes em trabalhar... A cada mercadoria que chega, eles sobem o morro e soltam rojões. É uma terra muito rica, Majestade.
Acho que desta vez acertamos em cheio. Isso aqui ainda vai ser o país do futuro...