Motel Intel e a lei de Moore...isso vai mudar sua vida!


Pensei em postar um artigo sobre alguns historiadores comentando o caso do senador que não foi cassado, mas acho que já são águas passadas...tá todo mundo mais interessado em quem matou a gêmea má,...aliás porque sempre é a gêmea má que morre, heim...ou então no "acontecimento mais importante do ano de 2007" aquele canal de notícias, o primeiro em rede aberta...mas sabe eu sofro de inópia mental, é feio o nome e não me parece tão grave atualmente, é uma questão de costume. Há quem pense num catolicismo enrustido, mas deixa isso pra lá, aqui não é lugar para esse nível de assunto. Vamos às perfumarias, às reflexões nada sérias, ...
No mundo dos chips de computador, nada é mais importante do que a chamada "Lei de Moore". Trata-se de uma previsão, feita em 1965 pelo engenheiro Gordon Moore, que diz o seguinte: a cada dois anos, dobra a quantidade de circuitos eletrônicos que é possível colocar num chip. A indústria de microprocessadores segue religiosamente esse ritmo de evolução tecnológica, que é considerado sagrado.
Então imagine o espanto quando Moore, fundador da Intel e considerado uma lenda da informática, resolveu detonar a própria lei. "Não dá para ir além de certos limites fundamentais", disse o engenheiro, em entrevista na semana passada.
Ou seja: segundo seu próprio criador, a venerada Lei de Moore vai acabar. Mas, de acordo com Moore, ainda vai demorar um pouco - só "daqui a 10 ou 15 anos". Tempo em que ele, hoje com 78 anos , espera estar vivo. "Eu quero estar por aqui, para ver na prática as coisas que estamos inventando", afirmou Moore, que dirigiu a Intel até 1987.
Segundo o fundador da Intel, a tão sonhada inteligência artificial vai virar realidade. "O computador entenderá o que você diz e você vai interagir como se ele fosse uma pessoa." Na entrevista, Moore deu um exemplo que ilustra bem a evolução tecnológica nos últimos 40 anos. "As pessoas não acreditavam no circuito integrado, pois naquela época cada transistor chegava a custar US$ 0,68."
Fazendo uma conta simples, dá pra perceber o absurdo disso. Sem a miniaturização e o barateamento dos transistores (pecinhas utilizadas em chips e todos os demais aparelhos eletrônicos), hoje um processador como o Penryn, da Intel, custaria absurdos US$ 544 milhões - e seria absolutamente inviável. "Os microprocessadores eram considerados impossíveis de fabricar", disse Moore, com um sorrisinho irônico.
Ele não dirige mais a Intel, mas conserva seu escritório - na verdade, é um dos famosos "cubículos", aqueles compartimentos abertos cuja invenção é creditada a Moore. "A gente tinha acabado de comprar em prédio bem grande e pensamos em fazer uma fila de escritórios. Mas ia ficar parecendo uma cadeia. Então resolvemos deixar tudo aberto", contou Moore, que também revelou uma curiosidade sobre o nome Intel. "Existia um motel com esse nome, tivemos de comprar (os direitos sobre) o nome."

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